De torcedor para o mundo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Apenas um ser Atleticano

Bruno Cantini/Site do Atletico-MG 

Sem entender o a razão que meu pai ficava com aquele rádio NKS do lado ouvindo uma voz rápida que nem dava pra entender o que falava, eu sempre perguntava a ele o que estava fazendo e ele sempre com a mesma resposta, “é o jogo do Galo vem ouvir comigo”! 

Eu tinha 4 ou 5 anos de idade e já sabia quem era Willy Fritz Gonser, narrador da Radio Itatiaia de Belo Horizonte, ele me fazia viajar imaginando como foi o gol do Euler “o filho do vento“ e ali começara um sentimento puro e simplesmente passional. 

Meu início de torcedor foi fatídico perdemos a Copa Conmebol 95 para o Rosário Central, porém, título que conquistamos dois anos após contra o Lanus.

O grande teste de um verdadeiro atleticano estaria por vir nos anos 2000, crise, administrações irresponsáveis, Presidente pintando manto da Santa, entrava ano saia ano e o Galo com times muito frágeis, a série B seria inevitável e pra fechar com aquela pitada com gosto de fel, nosso maior rival vivendo o ápice de sua boa fase. Ser Atleticano nessas horas não é fácil, ali pensava e perguntava por que eu torceria para aquele time? Meus amigos, essa é uma pergunta que não se faz a um atleticano, até porque não há resposta, atleticano nasce pra torcer contra tudo e conta todos em prol do Clube Atlético Mineiro

Com fé sempre ficava imaginando se algum dia iria ver o galo forte e temido novamente, em seu devido lugar, time que emprestava para CBF 6 jogadores para ser titulares de seu combinado de Atlético e Flamengo, time que teve Telê, Dadá, Eder, Nelinho, Luizinho, João Leite, Cerezo,.., Rei. Perguntava será que um dia eu verei um craque no galo? O Pai lá em cima me ouviu, na verdade quem me ouviu foi nosso eterno Presidente Elias Kaliu, e aí ele deu uma ajudinha com o Homem lá de cima, que nos mandou não um craque, e sim um semideus, sim amigos, Ronaldinho Gaúcho “O Bruxo”. Graças ao R10, o Atlético voltaria a figurar em seu pedestal novamente, graças ao R10, Bernard se tornou um craque e depois crucificado injustamente na copa do mundo, graças ao Ronaldinho formamos um time homogêneo onde a fé séria maior que qualquer urucubaca que estivesse em nosso caminho, até ato de canonização fizemos, amém São Victor do Horto, a Libertadores é nossa! Acredite, não caiu à ficha até hoje. 

No próximo domingo dia 24 de julho de 2016 faremos três anos da conquista da Libertadores e por ironia do destino, reencontraremos o nosso comandante azarado que também fez seu processo de descarrego em 2013, mas agora como rival, ele no Palmeiras e nós em busca de três pontos extremamente difíceis, mas não impossível pra um time que o impossível se torna possível apenas na base de acreditar.

Obrigado pai, jamais esquecerei das noites de quartas ao seu lado mesmo sem entender nada que o Willy falava. 

Torcedor (Reprodução/Internet) 
por Alyson Batista
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

OTERO

Nome: Rómulo Otero Vásquez
Data Nascimento: 09/11/1992
Idade: 23 anos
Local Nascimento: Caracas
Nacionalidade: Venezuela
Peso: 59 kg
Altura: 165 cm
Pé: Direito

 “El Scorpion” da Massa

Atilano Hidalgo Peña, respeitado locutor de Caracas colocou este apelido por impressionar se com seus tiros venenosos de fora da área geralmente fatais.

Nascido em Caracas (Venezuela), Rómulo Otero Vasques perdeu seu pai biológico quando tinha três anos de idade, e sua mãe biológica o levou a cidade de El Tigre para morar com seu pai de criação, Horácio “El Chango” Cárdenas, e sua mãe de criação Odaisy Gonzáles. Uma criança que amava jogar futebol, onde o esporte principal do país é o Basebol, confessou a alegria que tinha ao correr atrás de uma bola.

Aos 15 anos de idade, Otero deixa sua casa e vai para Caracas viver sozinho em busca de seu sonho de se tornar um jogador profissional.

 CARREIRA

Caracas Fútbol Club-VEN 
Formado nas categorias de base do Caracas, estreou no profissional com apenas 16 anos em 2009, foram 123 jogos e marcou 21 gols.

Club Deportivo Huachipato-CHI
Em 2015, “El Scorpion” se transfere para o Huachipato do Chile por valor de 1.250,000 €, onde atuou 23 jogos e anotou 8 gols.

Seleção da Venezuela
Atuou 12 partidas, anotou 4 gols e hoje é dono da camisa 10 de “los vino tinto”.

O Huachipato detém 100% dos direitos econômicos de Romulo Otero que chega ao Galo por empréstimo de um ano sem custos, segundo o Superesportes o Galo tem opção de compra de um percentual do atleta por 1,5 milhão de dólares.
Pres. Daniel Nepomuceno apresentando Rómulo Otero (Midia/Atlético-MG)

O que chamou a atenção do Atlético

Romulo Otero é um jogado que costuma a jogar na segunda linha de meio campo, como armador aproximando dos atacantes e também pode atuar como um meia aberto pelas estremas do campo. A pesar de não ter um porte físico avantajado, Otero tem ótima habilidade em desvencilhar do primeiro marcador no 1x1. Por chamar muito o jogo, as vezes peca no drible a mais e assim acaba perdendo chances de uma jogada mais objetiva, tem qualidade no “último passe” e também anota gols em momentos importantes das partidas.

Mas sua arma venenosa é a qualidade em bola parada, tem facilidade em bater faltas diretas, suar pegada é estilo Marcelinho Carioca (guardada as proporções), chute com o peito do pé, que dá uma pressão a bola e assim pega uma velocidade cominada com curvas quase sempre certeiras.



Defensivamente compõe bem o meio fechando a linha de volantes, é versátil e consegue atender aos requisitos que o treinador exige defensivamente.

Depois de resolver algumas questões burocráticas quanto ao seu visto de trabalho, o atleta foi inscrito no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF na tarde desta quinta-feira 28 e, já está disponível para o jogo contra o Santa Cruz-PE, que acontecerá neste sábado 30/07/16 às 21:00 no Horto pela 17° rodada do Campeonato Brasileiro.

Assistam alguns lances no novo contratado do Galo!



por Alyson Batista
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